
Quantas cidades eu percorri
de ruas e avenidas vazias de gente
só para te dizer
que é Amor
o que arranco da flor rubra
que é a tua boca.
Que desejos profundos pequei
que mundos penetrei
só para te dizer, Amor, num abraço sentido,
concreto e vivido,
que é densa a falta de te ter por perto...
No fundo de nós
no fundo da nossa ausência
desejo-te mulher completa
a todo o instante,
para te dizer, Amor, aquilo
que vem desta alma inquieta
e se exprime ancioso
num beijo desejado,
nessa tua boca rubra de flor
em que, como num sonho,
aportam os meu lábios.
4 comentários:
Muito bem!
fenómeno interessante este o de olharmos para dentro de nós próprios, acompanhados de outros olhares que sabemos poderem existir mas que desconhecemos, que possivelmente não entendemos e que proventura não contam nesta busca de olhar o mundo de dentro para fora...mas pensar, desfrutar e partilhar são verbos fora de modo que precisam ser revigorados, mesmo que nesta forma nova de comunicar. BJS JB
fenómeno interessante este o de olharmos para dentro de nós próprios, acompanhados de outros olhares que sabemos poderem existir mas que desconhecemos, que possivelmente não entendemos e que proventura não contam nesta busca de olhar o mundo de dentro para fora...mas pensar, desfrutar e partilhar são verbos fora de modo que precisam ser revigorados, mesmo que nesta forma nova de comunicar. BJS JB
Nossa!!
Arrepiei aqui ... Adoraria ouvir isto de um certo alguém ... um arraso teu poema!!
bjs
;-)
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