quinta-feira, maio 22, 2008

Na Tua Ausência






Quantas cidades eu percorri

de ruas e avenidas vazias de gente

só para te dizer

que é Amor

o que arranco da flor rubra

que é a tua boca.



Que desejos profundos pequei

que mundos penetrei

só para te dizer, Amor, num abraço sentido,

concreto e vivido,

que é densa a falta de te ter por perto...



No fundo de nós

no fundo da nossa ausência

desejo-te mulher completa

a todo o instante,

para te dizer, Amor, aquilo

que vem desta alma inquieta

e se exprime ancioso

num beijo desejado,

nessa tua boca rubra de flor

em que, como num sonho,

aportam os meu lábios.










4 comentários:

Anónimo disse...

Muito bem!

Anónimo disse...

fenómeno interessante este o de olharmos para dentro de nós próprios, acompanhados de outros olhares que sabemos poderem existir mas que desconhecemos, que possivelmente não entendemos e que proventura não contam nesta busca de olhar o mundo de dentro para fora...mas pensar, desfrutar e partilhar são verbos fora de modo que precisam ser revigorados, mesmo que nesta forma nova de comunicar. BJS JB

Anónimo disse...

fenómeno interessante este o de olharmos para dentro de nós próprios, acompanhados de outros olhares que sabemos poderem existir mas que desconhecemos, que possivelmente não entendemos e que proventura não contam nesta busca de olhar o mundo de dentro para fora...mas pensar, desfrutar e partilhar são verbos fora de modo que precisam ser revigorados, mesmo que nesta forma nova de comunicar. BJS JB

Anónimo disse...

Nossa!!
Arrepiei aqui ... Adoraria ouvir isto de um certo alguém ... um arraso teu poema!!

bjs
;-)