Em dias como este apetece ouvir coisas mais próximas do sagrado ... será que é das noites mais frias ou do cheiro da bruma que paira nas manhãs do inverno que já começa???
Não sei a razão, mas é nestes momentos que me invade a memória daqueles que nos deixaram mais pobres e ... sós.
E, pensando assim, apesar daquele nó que nos aperta as entranhas, apesar de tudo, vale a pena ser invadido pela memória das coisas boas.
ARTUR PAREDES
Não consigo no poema
o valor exacto
do teu génio.
És mais e mais
e simples como a terra.
Dedilhador
e coisa dedilhada.
Guitarra-a-partir,
guitarra-a-ficar, as tuas mãos
fecundas e sagradas.
Poema de Carlos Carranca, in "Ressurreição" - Coimbra 1992
sexta-feira, novembro 17, 2006
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