Passam hoje, 17 de Julho de 2009, 40 anos desde que desapareceu o maior sax tenor da história da música popular.
O seu legado, como um dos maiores génios do jazz, foi-nos deixado na sua curta vida (1926-1967) em quatro ou cinco obras primas.
Por mim destaco principalmente a sua imprescindível colaboração na maior dessas obras primas, talvez o mais perfeito disco de jazz de todos os tempos: "Kind of Blue" do seu companheiro Miles Davis. O carácter inovador de Coltrane fica, porém, gravado a letras douradas em "A Love Supreme" e nas gravações do Village Vanguard de NY.
Muito se tem dito, escrito e, principalmente, tocado com e sobre o cunho extraordinário de Coltrane, para mim resta o génio único de um músico que, infelizmente, teve uma vida tão curta.
O que seria hoje o jazz se Coltrane ou Parker, tal como Miles ou Dizzy tivessem ficado mais umas décadas entre nós?
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