
Sonho
e o meu corpo estremece
cansado deste silêncio
de noites sem fim.
Noites cálidas estas
e mesmo assim este arrepio
que me inquieta a pele nua.
Sonho
que talvez agora
fosse a nossa hora,
o instante de ter o teu
abraço concreto.
Sonho ainda
a curvatura do teu dorso
presente
aqui ao meu lado.
E que a luz clara que irrompe quarto dentro
desenhe a preceito as formas sublimes
do teu peito ausente.
(Sam Foto)
1 comentário:
Que palavras tão sentidas, tão vividas ao sabor do desalento.
Emoções reprimidas, banidas pela saudade!
Que poema tão bonito e triste ao mesmo tempo!
Parabéns.
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