A música, como tudo na vida, tem altos e baixos. Falando na chamada "música popular", de quando em vez, lá vai aparecendo alguém que, nomeadamente, no espectro anglo-saxónico, nos vai surpreendendo. E o estatuto da música de "qualidade" (que epíteto contraditório!!)deixa de forma indelével a sua marca. Todos nós temos os nossos momentos de espanto quando ouvimos a primeira vez algo que nos surpreende. Por mim, pensando só no R&B, que surpresa foi ouvir pela primeira vez, Pink Floyd, Genesis, Led Zepplin ou Jimmy Hendrix. Ou mais tarde ficar extasiado com os Clash, Cure e Stranglers, entre outros. Nos anos 90 os REM ou os Radiohead (destes vou voltar aqui!) juntamente com a Bjork, deixaram-me de rastos. Ficam também na história da música popular nomes como os Police e os U2. A marca do éter é eterna em nomes com os Talking Heads de Byrne ou os Nirvana de Kobain. Isto tudo para dizer que, de quando em vez, lá vai surgindo algum motivo que nos faz pensar que, afinal, a música popular existe e recomenda-se - apesar das play lists e do mainstreem.
Em 2004, os "Arcade Fire", com o álbum "Funeral" causaram sensação. Elogiados por Byrne e Bono, entre outros, esta banda norte americana foi de facto uma pedrada no charco. Em Portugal, depois do sucesso do seu concerto em Paredes de Coura, em 2005, têm já uma imensa legião de adeptos ( e vende que se farta !!). Música de pulsões, à boa maneira do rock puro e duro, letras fortes e bem estruturadas, os Arcade Fire são, talvez, da melhor que por cá se houve e que aqui chega. Vale a pena ouvir, até à exaustão, o seu novo trabalho - que será apresentado entre nós ainda este ano -intitulado "Neon Bible". Gravado numa igreja, com orgão de tubos incorporado e orquestra militar húngara a fazer de secção rítmica, deixo aqui o tema "Intervention", que é SÓ uma pequena amostra do que eles valem para música popular que hoje se produz. Hoje, como ontem, o que é realmente bom É BOM E MAIS NADA!
Aqui fica este momento, juntamente com outro (obrigado You Tube) que não pretende ser qualquer confronto ou tira-teimas mas que é supremo e eterno - é só para recordar o BOSS.
É clicar para ouvir e deliciar, um de cada vez... Enjoy !!!
Em 2004, os "Arcade Fire", com o álbum "Funeral" causaram sensação. Elogiados por Byrne e Bono, entre outros, esta banda norte americana foi de facto uma pedrada no charco. Em Portugal, depois do sucesso do seu concerto em Paredes de Coura, em 2005, têm já uma imensa legião de adeptos ( e vende que se farta !!). Música de pulsões, à boa maneira do rock puro e duro, letras fortes e bem estruturadas, os Arcade Fire são, talvez, da melhor que por cá se houve e que aqui chega. Vale a pena ouvir, até à exaustão, o seu novo trabalho - que será apresentado entre nós ainda este ano -intitulado "Neon Bible". Gravado numa igreja, com orgão de tubos incorporado e orquestra militar húngara a fazer de secção rítmica, deixo aqui o tema "Intervention", que é SÓ uma pequena amostra do que eles valem para música popular que hoje se produz. Hoje, como ontem, o que é realmente bom É BOM E MAIS NADA!
Aqui fica este momento, juntamente com outro (obrigado You Tube) que não pretende ser qualquer confronto ou tira-teimas mas que é supremo e eterno - é só para recordar o BOSS.
É clicar para ouvir e deliciar, um de cada vez... Enjoy !!!
| Arcade Fire - Inte... |
3 comentários:
Off topic:
O link para o Tom Jobim não funciona.
Porque é que não colocas os links com os nomes orifinais. Por ex:sonatina em vez de sonata per due; imagem em vez de imagens (já conhecia e dentro do género é muito bom); deusas em vez de E deus criou a mulher; etc.
Quanto aos arcade, que não conhecia (santa ignorância a minha), devo dizer que, pelo menos o exemplar que aqui puseste, não me encheu as medidas por aí além. Mas se é assim tão bom tenho de ouvir mais para concluir a avaliação.
Eu sou uma apaixonada pela musica, e o que é bom torna-se intemporal.Continua a presentear-nos
abaixo as playlists!!
è claro que ficaram muitas bandas de qualidade por enumerar, mas a listagem não deixa dúvidas!
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