quarta-feira, janeiro 24, 2007

A noite na cidade

Quatro da manhã. A cidade dorme, quieta, num silêncio intenso. As luzes que se projectam no asfalto húmido, nas paredes dos prédios cheios de gente que dorme, nas árvores sem a sombra do sol. Aqui e ali alguém passa na quietude serena da noite. A cidade, assim, parece mais romântica, cinemática. Não tarda nada e a cidade acorda, lânguida, e as luzes de várias cores, rubras, quentes no silêncio frio da noite, vão-se esbatendo pelos tons áureos da madrugada.
Não tarda nada e a cidade vai deixando de lado a ausência absoluta da vulgaridade das pessoas.

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